sábado, 8 de fevereiro de 2014

Maylon de Moraes Marques, o imperador.


Meu grande e canino rei. Achei que esse dia nunca ia chegar. Acordar e saber da sua ausência não foi exatamente o que planejei pra essa manhã. Logo você que acreditei ser imortal. Cachorro forte, troncudo e cheio de gás. Quem lhe conheceu ao íntimo não tem dúvidas de que dentro de ti habitava um espírito de personalidade forte. Toda sua postura de imperador, mesmo nos últimos anos de velhice, nunca te deixou ser engolida pelo ego. Ao contrário de muitos você sabia que nessa vida você estava habitando como animal e nunca ultrapassou seu lugar. Fez jus a sua espécie, foi fiel e leal ( meu pai que o diga, o acompanhava até na porta do banheiro, rs ), e sem nunca deixar falhas. Guarnecia a casa como ninguém. As lágrimas que cai em meu rosto nesse momento é pelo olhar sincero que você sempre tinha para me oferecer. E a verdade é que o primeiro cachorro a gente nunca esquece... e não velho a hora de te encontrar de novo. Então até breve!!

eu, 20 anos.