sábado, 23 de outubro de 2010

casa de sentimentos bons

Me sinto tão feliz quando acordo e posso vê um sorriso no rosto de cada um deles ou até mesmo um bem estar interno, mas que transmita positividade. Parar, sentar e conversar até a hora de suas obrigações diárias chegarem é algo que não trocaria tão facilmente. Eh... talvez  um pirão de peixe feito por ele como adicional, eu abriria mão.
Lembro de quando era apenas criança, porque pequena ainda sou. E falava que iria fugir dali para um lugar melhor. Mas onde mais poderia ser melhor, confortante e querido do que nosso lar? Minha mala se abriu e dela caiu só ursinhos de pelúcia. Uma risada alta vinda da boca da menina mais velha e dos olhos apertados dele ao sorriso me fez ficar furiosa. Hoje  entendo o motivo da graça e considero essa situação como uma grande tolice, afinal “ você vai sobreviver de ursinhos? Vestir eles, comer eles? “, essas foram as perguntas que ouvi naquele dia após a cena constrangedora que passei.
Mas não foi sobre minhas lembranças de criança revoltada que eu vim escrever. Foi sobre aqueles que modularam minha estrutura pra eu mesma forma quem sou hoje. Chamo eles de base, aquela que precisamos para nos manter em equilíbrio. Paciência, confiança, união, respeito e amor virão coisas primordiais  pra uma família, e esse ritmo segue na minha, porque é com eles que me cerco de corações nobres. É engraçado como cada um reflete muito um do outro no seu dia-a-dia, gostos musicais, opiniões, regras e sentimentos, trazendo assim uma ligação constante que forma a saudade. Aquela que ao fechar os olhos e senti-la você pode se confortar com a sua  paz interior por saber que o sentimento a quem lhe convém é recíproco e no mesmo instante.
Minha casa... é tão bom falar MINHA CASA e saber que ela esta ali te aguardando para quando você precisar. Mas o que estou falando mesmo é do sentimento abstrato que esta no olhar de cada um integrante dela. Eles são família, família minha que não tem igual, que é a melhor. É grande e pequena ao mesmo tempo, é a que me faz rir e chorar, é a que tem vida e conforto, é a que eu amo incondicionalmente. Meu universo particular, onde a má fé não tem morada e a maldade não se cria.

eu, 17 anos.